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IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS - Ministério Belém - Campo Mogi Mirim

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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

NAMORAR É BOM DEMAIS! MAS ANTES É PRECISO RESPONDER ALGUMAS PERGUNTAS...

Os Dez Mandamentos do Namoro
Última Parte


Namoro é uma fase muito bonita. É definida como o ato de galantear, cortejar, procurar inspirar amor a alguém. O namoro cristão, tenha a idade que tiver, deve ser uma convivência afetiva preliminar que amadurece e prepara o casal para o compromisso mais profundo. O contrário disso, longe dos princípios de Deus, pode resultar em uma experiência nociva e traumática. Observe alguns princípios que ajudam a manter o seu namoro dentro do ponto de vista de Deus.

1. Não namore por lazer: namoro não é passatempo e o cristão consciente deve encarar o namoro como uma etapa importante e básica para um relacionamento duradouro e feliz. Casamentos sólidos decorrem de namoros bem ajustados.
2. Não se prenda em um jugo desigual: (II Co 6:14-18): iniciar um namoro com alguém que não crê em Deus pode resultar em um casamento equivocado.
3. Imponha limites no relacionamento: o namoro moderno, segundo o ponto de vista dos incrédulos, está deformado e nele intimidade sexual ou práticas que levam a uma intimidade cada vez maior são normais, mas o namoro do cristão não deve ser assim, o que nos leva ao próximo mandamento.
4. Deus criou o sexo: para ser praticado entre duas pessoas que se amam e têm entre si amor e um compromisso permanente.
5. Promova o diálogo e a comunicação: conversar é essencial, estabeleça uma comunicação constante, franca e direta e não evite conversar sobre qualquer assunto.
6. Cultive o romantismo: a convivência a dois deve ser marcada por gentileza, cordialidade e romantismo. Isso não é cafona, nem é coisa do passado e traz brilho ao relacionamento.
7. Mantenha a dignidade e o respeito: o namoro equilibrado tem um tratamento recíproco de dignidade, respeito e valorização. O respeito é imprescindível para um compromisso respeitoso e duradouro. Desrespeito é falta de amor.
8. Pratique a fidelidade: infidelidade no namoro leva à infidelidade no casamento. Fidelidade é elemento imprescindível em qualquer tipo de relacionamento coerente à vontade de Deus, que abomina a leviandade.
9. Assuma publicamente seu relacionamento: uma pessoa madura e coerente com a vontade de Deus não precisa e nem deve lutar contra seus sentimentos ou escondê-los.
10. Forme um triângulo amoroso: namoro realmente cristão só é bom a três: o casal e Deus. Ele deve ser o centro e o objetivo do namoro.

Deixe Deus orientar e consolidar seu namoro. Viva integralmente as bênçãos que Deus tem para você através do namoro. E seja feliz.

NAMORO VIRTUAL É PECADO?
A grande questão sobre sites de namoro virtual está justamente em como usar esse serviço. E para o cristão surge uma dúvida ainda maior: "É pecado?"
"Nossa sociedade, cada vez mais, é uma sociedade das coisas `prontas'. Desapareceu o artesão.
Queremos a família pronta. O casamento pronto. A amizade pronta. A pessoa pronta. Mas todo relacionamento exige tempo, paciência e dedicação. No amor, só se salva quem for artesão." Essa afirmativa é do consultor comportamental, Antônio Roberto Soares. Suas palavras foram publicadas no artigo intitulado "A Construção do Amor" e publicado no Jornal Estado de Minas, de 16 de maio, 2002.
Antônio Roberto Soares tem 58 anos de idade. Começou estudando Filosofia, depois cursou Direito,
Administração de Empresas e vários cursos de Psicologia Organizacional e do Comportamento. Hoje, trabalha como consultor de empresas e atua na área há mais de 25 anos. É casado e tem 7 filhos. Suas palavras são pertinentes, se analisarmos que hoje vivemos a chamada era do imediatismo, que tem na internet uma grande aliada.
Se por um lado a internet é vantajosa no sentido de velocidade, já que as informações são transmitidas quase que instantaneamente e em tempo real, essa mesma velocidade deixa suas marcas. A paciência nesse contexto já não é uma grande virtude. Se considerarmos que hoje tudo é relativo, inclusive e principalmente os valores, tudo é válido. Mas será mesmo tudo válido?
No caso da internet, por exemplo, a rapidez com que as coisas acontecem é surpreendente. E as relações interpessoais também não poderiam ser uma exceção. Esse é um fator de preocupação até mesmo para especialistas da área. Milhões de pessoas em todo o mundo passam horas em frente ao computador na busca da sua "cara metade virtual". Para se ter uma idéia o portal Terra, um dos maiores do Brasil, possui mais de 7 mil pessoas cadastradas no site "Almas Gêmeas" – site de namoro virtual – e que tem como slogan: "Namoros virtuais são mais reais do que você imagina". O chamado namoro virtual é uma realidade da sociedade moderna. E essa é uma realidade que se caracteriza pela falta de compromisso e o anonimato. Esses são um dos atrativos dessa nova onda, onda essa que pode conduzir, cada vez mais, a portos nada seguros. É o caso recente do imigrante brasileiro, Saul dos Reis Júnior, de 24 anos, há catorze vivendo nos Estados Unidos, que matou a americana Christina Long, de apenas 13 anos. Christina foi morta dentro do carro do brasileiro, no estacionamento de um shopping center, no dia 17 de maio deste ano. Os dois se conheceram pela internet, por meio de um bate-papo virtual. O que poderia ser uma simples "brincadeira" acabou em tragédia. A vida de Saul nunca mais será a mesma. Se for julgado por homicídio, poderá ir para o corredor da morte.

Santidade por trás do teclado
A grande questão sobre sites de namoro virtual está justamente em como usar esse serviço. E para o cristão surge uma dúvida ainda maior: "É pecado?" Ciro Eustáquio, pastor na Igreja Batista da Lagoinha afirma: "O dia dos namorados se aproxima e as pessoas estarão cada vez mais propensas e determinadas a encontrar sua cara- metade para que aquele dia não passe em branco. Nós, cristãos, precisamos buscar de Deus o discernimento para que possamos buscar sim, mas com moderação e dentro do propósito de Deus que é a pureza e a santidade. Sendo assim, a pessoa que vai navegar pelas páginas da internet, que vai procurar alguns chats para um papo legal, visando, quem sabe, encontrar aquela pessoa com a qual vai se casar, precisa navegar pela internet em santidade", comenta. Como, então, podemos usufruir da internet sem "defraudar" os princípios da Palavra de Deus?" Isso é possível. Ciro Eustáquio, oferece algumas dicas. Ele, juntamente com sua esposa, Iara Diniz, lidera o Ministério Edificando um Novo Lar, que tem como objetivo dentre outros oferecer todo o suporte necessário à formação de uma família.

1. Novas amizades. "Procure fazer amizades visitando sites evangélicos. A maioria deles possui salas de bate-papo onde você poderá entrar e ter agradáveis surpresas, pois, ali estão os nossos irmãos. Os sites não evangélicos estão contaminados porque o que domina as pessoas que lá estão é a mente do mundo, e o mundo jaz do maligno."
2. Discernimento. "Tenha sempre em mente que os assuntos a serem tratados deverão acontecer de forma harmoniosa e pura. Cuidado com as pessoas que logo sugerem uma certa intimidade. São sites evangélicos, mas a porta está aberta e entra quem quiser. Utilize o discernimento que Deus te deu para saber se está diante de uma ovelha ou um lobo."
3. Sabedoria. Fale das coisas do Senhor. A melhor maneira de conhecer alguém é falando daquilo que Deus tem feito em sua vida. Assim, poderá testemunhar e ouvir a experiência da outra pessoa. Saberá com certeza se é uma nova criatura ou não.
4. Prudência: "Não dê de imediato as suas informações pessoais como telefone, endereço e outras referências. Afinal de contas, até que possa conhecer bem a pessoa que está do outro lado, vai demorar um pouquinho."
5. Novos paradigmas: "Estabeleça seus valores. Lembre-se da passagem de Romanos 12 verso 1 que nos adverte": "E não vos conformeis com este século, mas, transformai-vos pela renovação da vossa mente para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."
6. Confiança: "Finalmente valorize a si próprio(a). Deus não tem o bom, mas sim o melhor para você. Tão somente creia e espere no Senhor porque certamente bênçãos sem medida serão derramadas sobre a sua vida a partir do momento que você tiver de conhecer aquela pessoa que você vai fazê-la feliz e vice-versa."

A Bíblia transcende ao tempo. As orientações de Deus são as mesmas desde o tempo do pergaminho até a chegada da comunicação virtual. Por isto está escrito: "Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão." (Mc 13:31.) A santidade é o quesito indispensável para que se possa ver a Deus. O desejo do Senhor é que cada cristão se conserve puro, em santidade. "Porquanto está escrito: Sereis santos, porque eu sou santo." (I Pe 1:16.) Ao se comunicar via internet, o cristão deve sempre observar os cuidados para se conservar santo, não deixando de ser santuário do Altíssimo por estar atrás de um teclado. "Para vos confirmar os corações, de sorte que sejam irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos." (I Ts 3:13.)
Fonte: http://www.lagoinha.com/

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

CURIOSIDADE - A VERDADE SOBRE O LIVRO "A CABANA"

Recentemente, as vendas do livro A Cabana aproximaram-se de [sete] milhões de cópias. Já se fala em transformar o livro em filme. Mas, enquanto o romance quebra os recordes de vendas, ele também rompe a compreensão tradicional de Deus e da teologia cristã. E é aí que está o tropeço. Será que um trabalho de ficção cristã precisa ser doutrinariamente correto?


Quem é o autor? William P. Young [Paul], um homem que conheço há mais de uma década. Cerca de quatro anos atrás, Paul abraçou o “Universalismo Cristão” e vem defendendo essa visão em várias ocasiões. Embora freqüentemente rejeite o “universalismo geral”, a idéia de que muitos caminhos levam a Deus, ele tem afirmado sua esperança de que todos serão reconciliados com Deus, seja deste lado da morte, ou após a morte. O Universalismo Cristão (também conhecido como a Reconciliação Universal) afirma que o amor é o atributo supremo de Deus, que supera todos os outros. Seu amor vai além da sepultura para salvar todos aqueles que recusaram a Cristo durante o tempo em que viveram. Conforme essa idéia, mesmo os anjos caídos, e o próprio Diabo, um dia se arrependerão, serão libertos do inferno e entrarão no céu. Não pode ser deixado no universo nenhum ser a quem o amor de Deus não venha a conquistar; daí as palavras: reconciliação universal.

Muitos têm apontado erros teológicos que acharam no livro. Eles encontram falhas na visão de Young sobre a revelação e sobre a Bíblia, sua apresentação de Deus, do Espírito Santo, da morte de Jesus e do significado da reconciliação, além da subversão de instituições que Deus ordenou, tais como o governo e a igreja local. Mas a linha comum que amarra todos esses erros é o Universalismo Cristão. Um estudo sobre a história da Reconciliação Universal, que remonta ao século III, mostra que todos esses desvios doutrinários, inclusive a oposição à igreja local, são características do Universalismo. Nos tempos modernos, ele tem enfraquecido a fé evangélica na Europa e na América. Juntou-se ao Unitarianismo para formarem a Igreja Unitariana-Universalista.

Ao comparar os credos do Universalismo com uma leitura cuidadosa de A Cabana, descobre-se quão profundamente ele está entranhado nesse livro. Eis aqui algumas evidências resumidas:

1) O credo universalista de 1899 afirmava que “existe um Deus cuja natureza é o amor”. Young diz que Deus “não pode agir independentemente do amor” (p. 102),[1] e que Deus tem sempre o propósito de expressar Seu amor em tudo o que faz (p. 191).

2) Não existe punição eterna para o pecado. O credo de 1899 novamente afirma que Deus “finalmente restaurará toda a família humana à santidade e à alegria”. Semelhantemente, Young nega que “Papai” (nome dado pelo personagem a Deus, o Pai) “derrama ira e lança as pessoas” no inferno. Deus não pune por causa do pecado; é a alegria dEle “curar o pecado” (p. 120). Papai “redime” o julgamento final (p. 127). Deus não “condenará a maioria a uma eternidade de tormento, distante de Sua presença e separada de Seu amor” (p. 162).

3) Há uma representação incompleta da enormidade do pecado e do mal. Satanás, como o grande enganador e instigador da tentação ao pecado, deixa de ser mencionado na discussão de Young sobre a queda (pp. 134-37).

4) Existe uma subjugação da justiça de Deus a seu amor – um princípio central ao Universalismo. O credo de 1878 afirma que o atributo da justiça de Deus “nasce do amor e é limitado pelo amor”. Young afirma que Deus escolheu “o caminho da cruz onde a misericórdia triunfa sobre a justiça por causa do amor”, e que esta maneira é melhor do que se Deus tivesse que exercer justiça (pp. 164-65).

Será que um trabalho de ficção cristã precisa ser doutrinariamente correto?

5) Existe um erro grave na maneira como Young retrata a Trindade. Ele afirma que toda a Trindade encarnou como o Filho de Deus, e que a Trindade toda foi crucificada (p. 99). Ambos, Jesus e Papai (Deus) levam as marcas da crucificação em suas mãos (contrariamente a Isaías 53.4-10). O erro de Young leva ao modalismo, ou seja, que Deus é único e às vezes assume as diferentes modalidades de Pai, Filho e Espírito Santo, uma heresia condenada pela igreja primitiva. Young também faz de Deus uma deusa; além disso, ele quebra o Segundo Mandamento ao dar a Deus, o Pai, a imagem de uma pessoa.

6) A reconciliação é efetiva para todos sem necessidade de exercerem a fé. Papai afirma que ele está reconciliado com o mundo todo, não apenas com aqueles que crêem (p. 192). Os credos do Universalismo, tanto o de 1878 quanto o de 1899, nunca mencionaram a fé.

7) Não existe um julgamento futuro. Deus nunca imporá Sua vontade sobre as pessoas, mesmo em Sua capacidade de julgar, pois isso seria contrário ao amor (p. 145). Deus se submete aos humanos e os humanos se submetem a Deus em um “círculo de relacionamentos”.

8) Todos são igualmente filhos de Deus e igualmente amados por ele (pp. 155-56). Numa futura revolução de “amor e bondade”, todas as pessoas, por causa do amor, confessarão a Jesus como Senhor (p. 248).

9) A instituição da Igreja é rejeitada como sendo diabólica. Jesus afirma que Ele “nunca criou e nunca criará” instituições (p. 178). As igrejas evangélicas são um obstáculo ao universalismo.

10) Finalmente, a Bíblia não é levada em consideração nesse romance. É um livro sobre culpa e não sobre esperança, encorajamento e revelação.

Logo no início desta resenha, fiz uma pergunta: “Será que um trabalho de ficção precisa ser doutrinariamente correto?” Neste caso a resposta é sim, pois Young é deliberadamente teológico. A ficção serve à teologia, e não vice-versa. Outra pergunta é: “Os pontos positivos do romance não superam os pontos negativos?” Novamente, se alguém usar a impureza doutrinária para ensinar como ser restaurado a Deus, o resultado final é que a pessoa não é restaurada da maneira bíblica ao Deus da Bíblia. Finalmente, pode-se perguntar: “Esse livro não poderia lançar os fundamentos para a busca de um relacionamento crescente com Deus com base na Bíblia?” Certamente, isso é possível. Mas, tendo em vista os erros, o potencial para o descaminho é tão grande quanto o potencial para o crescimento. Young não apresenta nenhuma orientação com relação ao crescimento espiritual. Ele não leva em consideração nem a Bíblia, nem a igreja institucional com suas ordenanças. Se alguém encontrar um relacionamento mais profundo com Deus que reflita a fidelidade bíblica, será a despeito de A Cabana e não por causa dela. (extraído de uma resenha de James B. De Young, Western Theological Seminary - The Berean Call - http://www.chamada.com.br)

Nota:
1. As páginas citadas são as da edição original em inglês.
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, setembro de 2009.