DEUS TEM UMA PESSOA A MIM PREDESTINADA PARA O CASAMENTO?

Esta pergunta tem inquietado muitos jovens nos nossos dias, e nós vamos procurar respondê-la na perspectiva Bíblica.
Na Verdade, Deus NÃO predestinou uma pessoa para casar-se comigo, se fosse assim, não haveria necessidade de namoro. A escolha é feita pelos jovens, através do seu livre arbítrio. Deus não nos impõe tal coisa. Contudo, o padrão de escolha está na Palavra de Deus, que revela a vontade de Deus para o homem.
Tem havido confusões a esse respeito com a ação dos “profetas casamenteiros”, para os quais não há base na Bíblia. Deus pode, em circunstâncias especiais, orientar alguém através de uma profecia, ou sonho, acerca de um casamento. Porém, esse não é o método divino. Deus não se utiliza, como regra, dos “dons do Espírito” para esses assuntos que dependem das pessoas.
Entretanto a vontade de Deus pode ser conhecida para um casamento, sem que se interfira na escolha pessoal. Os que se dizem “profetas” dessa espécie, que fazem e desfazem casamentos, pecam contra Deus e o próximo. Esses tais profetas não passam de mentirosos, de “adivinhos”, quando apontam pessoas e afirmam que Deus escolheu fulano para sicrana, fulana para beltrano, etc.
Muitos jovens, que deram ouvidos a tais, hoje vivem sofrendo, tomando o cálice do amargor, e sabe o que diz o profeta casamenteiro nessa altura? “O Senhor está te provando, irmão!”. Sabendo muito bem que o nosso Deus é sério, sábio e está bem longe de certos “arrumadinhos”.
Se você, rapaz ou moça, quer saber se o seu namoro é da vontade de Deus, basta orar e pedir a Sua orientação e Ele lhe fará sentir a Sua vontade.
“E se alguém dentre vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada”. (Tiago 1:5)
Extraído do MP, Nós os Jovens

SOZINHO NO MEIO DA MULTIDÃO

Pode ser que em algum momento de sua vida você sinta que ninguém gosta de você, que seus pais não o compreendem, que seus professores não apreciam seu valor, que a vida lhe negou as oportunidades que deu a outros, que o mundo inteiro não o aceita. Pode até ser que você mesmo não gosta de você, nem se aceite. Tudo isso pode, de algum modo, ser verdade, mas Deus gosta de você, Ele o compreende...
Como pode ser isto? Como pode Ele amar alguém, que vez por outra, faz tantas coisas erradas e ofensivas à Divindade? É difícil entender isso do ponto de vista humano. Ora, amamos segundo um tipo de amor cuja essência por mais pura, que seja, no fundo de tudo tem uma mancha de egoísmo. Não acontece assim com Deus. A essência de seu ser é o amor: limpo, puro, sem mácula.
Assim Ele não ama só a quem o ama ou só a quem faz as coisas certas. Ele ama o pecador, mas aborrece o pecado. Ele ama o ser humano, independentemente de suas atividades. Claro que o coração de Deus é ferido quando eu ou você decidimos administrar nossas próprias vidas e fazer com ela o que nos dá vontade. Como Ele se entristece quando o filho amado vira as costas ao Pai e perde-se no mundo da solidão e do desespero, mas nem por isso ele deixa de amar...
Esse é o Deus maravilhoso que temos. Não importa se você é pobre ou rico, se você é preto ou branco, se você é feio ou bonito. Ele o ama, o compreende, perdoa. Você é a coisa mais importante para Deus, mesmo com seus conflitos, com suas lutas, com seus fracassos, com suas dúvidas e incertezas.
Você, suas deformações de caráter, com seu temperamento irascível, é objeto de todo amor de Deus e seu carinho.
Na Bíblia, o Pai Celestial disse: “Pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não compadeça do filho do seu ventre, Eu, todavia, não me esquecerei de ti. Nas palmas de minha mão te gravei”. (Is. 49:l5,l6).
Neste momento, enquanto você lê essas linhas, Ele está bem perto de você, pronto a ajudá-lo, a socorre-lo, valorizá-lo. Ouça a sua voz: “Não temas, tu é meu. Quando passares pelas águas eu serei contigo, quando pelos rios eles não te submergirão... Não temas pois, porque Eu estou contigo.” (Is. 43:2,5).

EXPECTATIVAS CONJUGAIS

- “Você está ficando igualzinho a seu pai!”
- “Você reage que nem sua mãe!”
- “Esperava algo bem diferente do nosso casamento.”
- “Quando a gente namorava, tudo ia às mil maravilhas, mas agora...”
- “Eu tinha uma certa imagem do nosso relacionamento, mas a realidade está sendo bem outra.”
Essas e outras expressões dão as idéias das frustrações, desilusões, desapontamentos e desesperos de muitos casais casados a 30 (trinta) anos. Mas infelizmente com casais de apenas 1,2 e 3 anos de casamento acontece a mesma coisa. Desilusão é a palavra que melhor descreve os sentimentos dos recém-casados. Por isso todo noivo deve perguntar a si mesmo: “Quais são as minhas expectativas em relação ao casamento? Será que essas expectativas são realistas?” Se estas perguntas forem respondidas honestamente, pode-se amenizar esta futura frustração. Casar com expec-tativas irreais e não ter os pés no chão por certo trará muitas desilusões nos primeiros anos de casamento.
Por esta razão, os noivos precisam conversar sobre as suas expectativas nas seguintes áreas: papel do marido e da esposa, amor, comunicação, como resolver conflitos, sexo, finanças, sogros, filhos e vida espiritual.
É importante discernir as expectativas antes do casamento, pois existem pré-requisitos importantíssimos que precisam ser levados em conta. Entender as diferenças de personalidade, sistemas de valores, pontos fracos e fortes da outra pessoa esses interesses são alguns deles. Às vezes, ambos os noivos são crentes, mas a base do relacionamento foi a atração física, assim a paixão romântica manipulou as emoções resultando em decisões precipitadas. A paixão dura pouco tempo e quando as desilusões tomam conta do casal, criam frustrações e desânimos que podem ser a fonte de muitas irritações e brigas.
Antes de dar o passo final, converse, não deixe nada para esclarecer depois, lembre-se “ Amanhã pode ser muito tarde e você só irá lamentar..."
Adaptado de Jaime Kemp.

A volta

Desviar é mudar de direção, afastar do ponto onde se encontrava, mudar a posição, evitar, atalhar, esquivar, desencaminhar, demover. Desviar-se é, por sua vez, sair da via (do caminho), separar-se, afastar-se, fugir. O desviado é aquele que fica longe, afastado, apartado.
Se você sai da Igreja, é um desviado! É claro que você decidiu-se a sair por alguma razão. Talvez a estrutura eclesiástica ou a forma administrativa não lhe agradaram. Por exemplo, você quis ocupar um cargo e não foi contemplado ou alguma norma o deixou irritado. Ou você viu erros, injustiças e falhas humanas. Quem sabe, não houve interação, reciprocidade ou compartilhamento. Talvez a causa disso sejam os problemas pessoais e os envolvimentos de que você não conseguiu desprender-se. Ou o conflito gerado entre a mensagem que você ouvia dentro da Igreja e as outras vozes ouvidas fora dela. Você está fora, pela incredulidade e pelo orgulho, ou por um pecado que cometeu e não quis expor-se à confissão. Talvez você tenha substituído a Igreja pelos programas evangélicos de rádio e de televisão achando que segue Jesus em casa mesmo. Você pode ter passado a seguir os conceitos do coração, afeito às vãs filosofias humanas, descrendo da Palavra soberana. Você pode até estar chorando, porque se vê nesta condição: não descambou, não desceu os descaminhos do mundo, não perdeu a fé, mas está fora!
Você está sendo chamado à ter coragem de voltar ao caminho certo, rever a posição e congregar-se com os irmãos.
Voltar é retornar e recomeçar, é transformar idéias e atitudes, é recorrer e superar a situação que causou o desvio.
O convite é para você voltar para Deus. Ele é o eixo e é o elo de vida. Ele não é opção mas é o ingrediente, sem o qual não há vida. “Ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais (...)Pois nele vivemos e nos movemos e existimos.” At 17,25 e 28. Nele está o significado da existência. Deus é Espírito, é infinito, é único Deus. Ele é onipotente, onipresente e onisciente. É sábio e soberano. É santo, justo, fiel, misericordioso, amor e bondade. Por isso, a motivação de ir a Deus nunca deve ser o medo do inferno, e sim buscá-Lo espontaneamente, com adoração e gratidão.
O convite é para você voltar para a Igreja. Ela é o corpo de Cristo, é coluna e esteio da verdade, é a expressão da multiforme sabedoria de Deus. A Igreja, na sua perfeita união com Cristo, o seu cabeça, é a força da manifestação da glória que elevamos ao Pai.
Você já sabe que Deus é Deus, que a Igreja é o corpo de Cristo, que a Bíblia é a palavra perfeita, que o Diabo é seu inimigo e que existe a sedução do mal. Agora este conhecimento precisa motivar você a tomar uma atitude: voltar.
O arrependimento é o caminho da volta. O amor a Deus se manifesta na obediência.
O arrependimento deve ser acompanhado pelo humilde, pela confissão, pela conversão e pelo afastamento do pecado. “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido.” Sl 34,18. “Volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar. ”Is 55,7.

(Fragmentos da revista “Raio de Luz”)